Caro leitor,

Acredito que a interação de ideias faz parte do crescimento individual e coletivo, em toda extensão do conhecimento. Só cresce aquele que encontra o que busca e o mais importante: compartilha.
Suas opiniões serão bem vindas!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar. "Porque eu sou do tamanho do que vejo. E não do tamanho da minha altura." Fernando Pessoa.

O pensamento expresso acima me fez refletir entre o quanto permitimos que fatos reais em nossa vida tornem-se em fantasias. Ilusão e fantasia são sinônimas. Tenho contemplado realidades tão claras sendo distorcidas pela imaginação, a que denominam de sonhos. Sonhos a serem perseguidos, para mim, são aqueles que fazem parte de uma realidade concreta e não aqueles cheios de fantasias. Porque os primeiros são possíveis de serem alcançados, os outros não se concretizam.

Quando vivemos da fantasia ou imaginação estamos fugindo de algo que é concreto e mergulhando num falso sabor de alegria, satisfação momentânea. E naqueles momentos de lucidez, você depara com o amargo sabor da derrota. O tempo perdido e a sensação em que o chão sumiu e flutuas entre a frustração e o desejo de voltar.
Tem um hino que diz: ...”Só quem sonha sabe amar..” Porque no sonho existe a esperança. A esperança de se chegar ao alvo, o objetivo, a meta – seja a nomenclatura que quiser.

Sonho + realidade= meta alcançada. Sonho + fantasia = frustração. Duas equações equivalentes, com símbolos matemáticos, mas interagindo com os vocábulos significativos. Isto faz me lembrar a cadeira de Lingüística, no meu tempo de estudante universitária. Hoje estou pensando elaborar um projeto nesta área. Por falar em sonho, este é um com possibilidades a serem perseguidas.
Pensem nisso: o quanto estou permitindo que a minha vida seja repleta de realizações ou de atitudes de derrotas. Isso depende unicamente das minhas escolhas. Qual é a sua prioridade?
Lembrem: Real = Concreto. Irreal =Abstrato. Não estou aplicando o vocábulo abstrato no sentido de sentimentos, emoções.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Cantinho da reflexão

"O homem faz planos, mas a resposta certa vem do Senhor... Isso porque o Senhor contempla todos os dias a nossa peleja ...
E Ele é o que mais nos quer ver felizes...
Portanto o que precisamos: é aprender a não nos precipitar em nenhum momento...
Apenas acreditar que o silêncio do Senhor não significa que Ele deixou de trabalhar ao nosso favor!
As coisas apenas acontecem na hora certa.

Cantinho da reflexão

Eu gosto de expor minhas ideias, perplexidades, minhas atitudes, como vejo o que me cerca e como a encaro. O que mais gosto é estar dialogando entre muitos ou apenas um. E isso neste mundo contemporâneo é complicado, temos de realizar várias coisas com um tempo extremamente escasso. Também tenho necessidade de um tempo só para mim, aquele em que não há ninguém por perto, só você e seus pensamentos. Aonde o silêncio vai até o recôndito da alma. São meus momentos de reflexão. Onde paro para me analisar. O motivo para o qual tomei certas atitudes e aonde elas me levaram e, principalmente, a quem eu feri, ou a quem eu beneficiei com atitudes de compreensão.
Penso muito nos meus filhos, nas minhas atitudes, em que devo mudar e como mudar. Nessas horas eu vejo como o meu amor por eles é imenso, sou capaz de dar a minha vida por eles. Talvez, não entendam agora certas atitudes em que tomo. Ás vezes, temos que atingir o ponto mais sensível deles e machucá-los, afim de que despertem para a realidade. Porque o mundo não é o aconchego do colo da mãe, ele é cruel para aquele que não está preparado. Nós, pais devemos prepará-los, se não o mundo se encarregará de ensiná-lo de uma maneira não tão generosa e complacente. Fico temerosa ao pensar que eu tenha errado nos zelos e excessos. O tempo é outro que não perdoa. Ele passa e leva consigo oportunidades e chances, momentos que poderiam edificar são deixados, perdidos, os quais não voltam mais. Por isso o que se fez ou deixou de se fazer, os frutos destas atitudes certamente iremos colher.
A adolescência é a fase em que eles querem buscar sua identidade e a independência dos pais é a primeira coisa que fazem. O que os pais custam a aceitar, gerando conflitos e as famosas frases: que período difícil esse! Adolescência é aborrescência... Eu tento entender esse comportamento, mas às vezes eles me machucam.
Nesta semana, notei que meu perfume está quase no fim, o que comentei para a minha filha. Ela me comunicou que o dela estava na mesma situação. Ao que ela sugeriu: podemos comprar apenas um perfume. Podemos usar o mesmo perfume. Não disse nada. Mas, parei para pensar. Ela até então, não gostava quando me via pegando seu perfume e reclamava. O que a fez mudar de atitude? Perfume é algo pessoal. Então, fiquei analisando, ela é uma adolescente que está buscando sua identidade. Irá buscar a identificação naquilo em que admira, em um ponto seguro. No momento em que ela abria algo que lhe é pessoal para compartilhar comigo, estava me colocando no mesmo plano de sua referência. Talvez, nem tenha mensurado isto em sua compreensão. São nesses pequenos detalhes que vemos como podemos contribuir para o crescimento deles. Identificar-se é essencial para a fase seguinte e se não resolvida, continuará a buscá-la num tempo errado em que já deveria estar experimentando outra forma de crescimento. É por isso que vemos tanta imaturidade na fase adulta de certas pessoas.

Neli.


Desafios

My Guide Angel

Quero poder controlar meus pensamentos... meu caminhar
Mas não posso
A força que vem de ti
Me faz parar no mesmo ponto

Vem logo e me consuma por inteiro
Não me iluda com migalhas
Estou farta de esperar
Vem e me consuma por inteiro

Minha sede, meu desejo
Irá me levar
A um ponto sem volta
Vem e me despedace por inteiro

Vem, vem logo
Estou morrendo sem a tua presença
Vem e me cale para sempre.


Estou escrevendo um livro, um livro de ficção baseado em fatos reais. Escolhi o título já no momento de criação, quando estava escrevendo a 1ª página – Guide-Angel. Quantos Anjos-guias têm em nosso dia-a-dia? Em nossa vida? Um guide-angel pode ser uma pessoa, uma frase, um pensamento inspirador, uma palavra dita a seu tempo, uma atitude, até mesmo um sorriso. Há um que controla, subjuga o modo de ver, de viver... É deste que falarei em meu livro – a dor emocional. Quem não tem uma dor emocional? Resolvida ou submergida no subconsciente? Não sei qual delas é a pior... se é aquela que você conhece ou a outra, que te consome e não sabes a razão.
O que move o teu caminhar - a emoção; a razão ou o misto delas?
Qual ou onde está o ponto de equilíbrio?
No livro trabalho com o tempo psicológico, com dois personagens principais, sendo que um deles é o narrador protagonista e o outro um heterónimo dele. Um enredo onde o tempo oscila entre a infância e a vida adulta, num misto de conflitos interiores emergindo ao exterior, afectando não só o possuidor como os que com ele vivem. Ainda não imaginei o final do enredo.


domingo, 15 de novembro de 2009

Cantinho da reflexão

Porque há tantos impedimentos para a compreensão real daquilo que expressamos? Cada individuo é responsável por sua ampliação ou crescimento cognitivo.

E como ampliar?

Tudo o que te chama à atenção é uma manifestação dos traços de sua personalidade. Há vários pontos de vista de um mesmo assunto, não é mesmo? Por que você pode vê-lo por diversos ângulos e isso depende de sua capacidade de percepção, ou seja, visão.

Quando nos referimos à pessoa de visão, estamos dizendo que ela enxerga ou vê além da superficialidade, vê a sua essência sob vários pontos ou ângulos. Para mim, todo assunto tem três etapas: superficialidade + essência + possibilidades.

A superficialidade é o conhecimento menor, menos significativo de um determinado assunto. A essência é o conhecimento que possibilita o aprofundamento, é o entendimento para a compreensão e que leva a terceira etapa – a possibilidades.

O individuo pode ficar na 1ª etapa e parar por aí, esse é o que não tem hábito de leitura, nem separa um momento consigo mesmo para reflexão. Não conhece a si mesmo, seu conhecimento é medíocre, não gosta de expressar-se em público e odeia redações-dissertativas. Os que ficam na 2ª etapa são aqueles que têm hábito de leitura, mas não a ideal, podem ou não passarem para a 3ª.

Aqueles que atingem as três etapas são considerados cultos, inteligentes. Sabem expressar-se em qualquer situação e possuem opinião própria de diversos assuntos. Possuem visão ampla e são grandes construtores do saber e contribuem muito com o bem comum dentro de sua comunidade. E porque não dizer para o mundo?

. Como adquirir uma visão ampla? – através de hábitos de leitura de livros de gêneros diversos, não apenas o que você gosta, jornais, revistas e similares, assistir a filmes, dialogar com pessoas de todas as faixas etárias (até com um bebe você aprende) e de níveis sociais diferentes.

Para mim, um dos maiores impedimentos para a compreensão real daquilo que expressamos são os preconceitos, ideias pré-concebidas apenas em sua superficialidade, sem o devido conhecimento de sua essência e suas possibilidades

Algo que admiro é a criatividade...e esta não falta em nossos queridos alunos...

Oração dos alunos
Pai nosso que estais nos céus aumentai as nossas férias, diminui nossas aulas, perdoai as aulas que matamos, assim como perdoamos a existência dos professores e não nos deixe cair em recuperação, mas nos livre da reprovação.
Amém.


Resposta dos professores à oração dos alunos

Pai nosso que estais nos céus aumentai nossa paciência, diminui nossa labuta, perdoai as aulas que apenas colocamos o contéudo sem a explicação, assim como perdoamos o comportamento desinteressado e hostil de nossos alunos e não nos deixe cair no desânimo e nos livre da depressão.

Amém.

Cantinho da Poesia

Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;


William Shakespeare

domingo, 8 de novembro de 2009

Filosofia para Adolescentes de Antonio Jaques de Matos

A leitura deste livro eu recomendo. Para quem? A todos professores interessados em entender mais seus alunos adolescentes e que buscam ideias para inovar suas aulas. A abordagem sobre o assunto é fantástica, acessível. A presença de tom humorístico faz com que a sua leitura torne-se agradável.
Vale a pena perder algum tempo lendo-o.
Confira!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Qual é a melhor solução ?

Não existe coisa mais chata do que estar atento ao palestrante e o cidadão sentado ao lado, comenta em seu ouvido - o que é inferência? O que ele quer dizer com anafóricas? Te liga! Dá vontade de dizer-lhe, educadamente - anote e depois pesquise, ou preste atenção no contexto, pois nele encontrarás o signifcado empregado ao vocábulo.
Quão irritante e pertubador é esse tipo de comportamento. O homem deve ser educado para saber respeitar o momento correto de se manifestar e ouvir. Esse tipo de comportamento vem se intensificando nas salas de aula – as conversas paralelas ao professor.
As criancas, os jovens... precisam de modelos. E o que estão vendo no público adulto? Um comportamento igual.
Afirmam alguns que a escola tem falhas em seu papel educador. Pergunto – Onde está a falha? Se no seio familiar acontece desrepeito às manifestacões orais entre pais e filhos.
São coisas simples, mas que devem ser ensinadas às criancas desde cedo. Como diz aquele antigo ditado – “Quando um burro fala o outro abaixa as orelhas.” Não que a escola deva se esquivar do assunto, ela deveria cobrar esse tipo de ensinamento e proporcionar ao alunato a prática.
Vejo a escola como um grande veículo no desenvolvimento do auto-controle no individuo, de suas emoções e impulsos. Talvez as intransigências no trânsito, num condomínio, numa fila qualquer... daria lugar ao bom-senso e não ao comportamento hóstil e sem medida.