Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.
> O resfriado escorre quando o corpo não chora.
> A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
> O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
> O diabetes invade quando a solidão dói.
> O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
> A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
> O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
> A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
> As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
> O peito aperta quando o orgulho escraviza
> O coração enfarta quando chega a ingratidão.
> A pressão sobe quando o medo aprisiona.
> As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
> A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
> Preste atenção!
O plantio é livre, a colheita, obrigatória ... Preste atenção no que
> você esta plantando, pois será a mesma coisa que irá colher!!
Caro leitor,
Acredito que a interação de ideias faz parte do crescimento individual e coletivo, em toda extensão do conhecimento. Só cresce aquele que encontra o que busca e o mais importante: compartilha.
Suas opiniões serão bem vindas!
Suas opiniões serão bem vindas!
sábado, 25 de setembro de 2010
Uma boa mãe torna-se desnecessária!
A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase e ela sempre me soou
estranha. Até agora. Agora que minha filha adolescente, aos quase 18 anos,
começa a dar vôos-solo. Chegou à hora de reprimir de vez o impulso natural
materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os
erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a
esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós,
lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o meu trabalho
direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada venha me acusar de desamor, preciso explicar
o que significa isso. Ser 'desnecessária' é não deixar que o amor
incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos
filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos,
confiantes e independentes.
Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações
e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e
refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo
ganho, para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de
libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da
vida.Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria
família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que
estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no
fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado,o conforto
nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior
desafio e a principal missão. Ao aprendermos a ser 'desnecessários', nos
transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.
Márcia Neder.
sábado, 11 de setembro de 2010
O Laço e o Abraço
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o
laço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de
braço. É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido,
em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando...
devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço
afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum
pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o
laço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de
braço. É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido,
em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando...
devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço
afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum
pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço
Mário Quintana
domingo, 5 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
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