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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Desejo latente

Ontem assisti a um filme com minhas turmas de primeiros anos do ensino médio, do qual aplicarão a temática da narrativa em um trabalho na disciplina de projetos. Fiquei pensando sobre a temática do filme: Não posso mudar o passado, mas o futuro sim, começando no agora, construíndo-o e escolhendo a qual futuro eu realmente quero e me encaixo. O enredo passa-se numa tentativa frenética do protagonista principal, na pessoa de um professor de física,de uma resposta intigante e que é natural, pois faz parte de todos nós. Quem não gostaria de voltar no passado e mudar o rumo de alguma decisão tomada? A narrativa começa quando o protagonista resolve pedir em casamento a pessoa pelo qual sonha passar o resto de sua vida ao seu lado, constrúindo com ela uma família e ser feliz. Mas no momento em que declara seu amor, pedindo-a em casamento, dando-lhe um anel como sinal do seu futuro compromisso, acontece aí, o que chamamos de elemento modificador, do qual dá início ao drama em que a história irá se desenrolar. O casal é surpreendido por um assaltante que acaba por tirar a vida da moça, porque ela hesita em dar-lhe o anel, que havia a tão poucos minutos recebido. Inconformado o jovem professor resolve criar uma máquina do tempo para retornar ao passado e transformar aquele incidente em uma possível e segura cena onde a vida da sua amada é preservada. Para frustação do jovem apaixonado mesmo com todo planejamento de segurança a moça volta a morrer no mesmo momento, porém de forma diferente, em que ele a pede em casamento. Neste instante, o jovem professor entende que mesmo ele voltando diversas vezes àquele dia, sua amada morreria de qualquer maneira. Atônito resolve ir ao futuro para encontrar uma resposta: da impossibilidade de mudar o que já passou. O filme também mostra o duelismo entre o bem e o mal, representado em duas civilizações restante da raça humana num futuro muito além do que nosso protagonista vivia. Uma civilização rude, com aparência monstruosa com atitudes violentas e dominadoras sobre a outra civilização cuja a aparência era a da espécie humana normal, mas com atitudes de covardia e real conformismo ao domínio cruel da civilização supostamente mais forte. Aqui também retrata a lei da seleção natural de Darwin, a natureza escolhe aquele que é mais forte e resistente a mudanças bruscas, ou seja aquele que se adapta as transformações do tempo, clima... este é considerado o mais forte. Como em toda narrativa o protagonista principal não morre e acaba vencendo o mal destruindo a civilização má e salvando áquela que irá fazer parte do seu futuro.

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