Em um passeio a uma barragem próxima, meus três filhos pediram para deixá-los saltar de uma ponte recentemente construída. O pedido foi recebido com uma recusa definitiva. Não só o mergulho representava um salto de quatro metros, expliquei, como também poderia haver obstáculos submersos capazes de machucá-los.
Meu filho do meio, porém, não se convenceu com a minha explicação e sugeriu ao irmão mais velho que sondasse a água para verificar o local onde queriam saltar. Acabaram por descobrir que a profundidade era ótima e não havia problema algum ali. A tarde foi magnifica para eles.
Não posso deixar de relacionar essa experiência com a vida de todos os dias. Quantas oportunidades já não perdi em razão de “obstáculos submersos” que provavelmente nunca existiram?
Paul Coetser –
Este pequena experiência mencionada no espaço de Paul Coetser, levou-me a pensar em meus medos, principalmente como mãe de dois adolescentes. E concordo quando ele diz - “ Não posso deixar de relacionar essa experiência com a vida de todos os dias. Quantas oportunidades já não perdi em razão de “obstáculos submersos” que provavelmente nunca existiram?”
O medo de errar, de enfrentar o desconhecido, medo de correr riscos fazem surgir os obstáculos submersos. É verdadeiro que as oportunidades são deixadas a passar a diante de nós, simplesmente porque temos medo. O medo é um sentimento paralisante. Deixamos de agir e reagir tudo em nome do medo. Ele pode ter sido nos ensinado desde pequenos e/ou nós mesmos o criamos.
O fato é que o medo faz com que cada pessoa tenha reações diferentes diante dele. Para alguns é motivo de frear e ficar sem reação, para outros a reação é instantânea e imprevista, uma ação sem pensar. Tanto uma como à outra são frustantes, onde não há o domínio sobre o medo. Aqui a superação tem que ser ativada e custa bem mais àquele que a sente a eliminar e saber trabalhar com esses sentimentos negativos resultantes de ambas reações.
Adoro a seguinte frase:
ResponderExcluir"O maior sentimento do homen é o MEDO e maior medo do Homem é o medo do desconhecido".
Não sei quem escreveu a frase, mas foi num filme o ULTIMO TREM PRA VENEZA que a vi e nunca mais esqueci.
Muito interessante o seu texto.