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domingo, 4 de abril de 2010

Um olhar atento...

Vivemos num tempo em que não há medida para o mal. Não sou contra a tecnologia, mas com ela vem também a facilidade na divulgação do que é bom e o que não é. Através da mídia têm veiculado muitos modismos, ideias, conceitos e práticas que são ofensivas ao crescimento sádio entre crianças, adolescentes, jovens...
Uma prova disso são os jogos cada vez mais violentos que invadem nossos lares, disseminando, desde cedo, o instinto irracional e brutal. Áqueles que ficam horas contemplando o sangue jorrando na tela do pc, vão assimilando que matar é tão simples e às vezes necessário. Para estes, ver cenas chocantes na vida real é banal, pois estão acostumados a ingeri-las mesmo que numa realidade fícticia. E o real mistura-se com o irreal até um ponto que atinge a falsa percepção de que o que é certo, hoje é relativo. Meus sentimentos também vão se petrificando. Já não sinto compaixão com aquele que sofre. Até mesmo para aqueles em que amo.
Tenho visto muita brutalidade em gestos, palavras de filhos dirigidas aos seus progenitores. Tenho visto muitas lágrimas sendo derramadas de mães que não entendem o que está havendo com o comportamento hóstil de seus filhos. E mães que são dedicadas, que estão a lutar pela felicidade deles.
Nossas crianças, nossos adolescentes estão sendo bombardeados por muitas informações e, nós, pais estamos falhando na orientação e permitindo o acesso desenfreado a tal facilidade. Não estou exagerando quando digo permissão no acesso em medida de grande escala. Um exemplo recente disso é a tal prática do uso da pulserinha do sexo pelos adolescentes, originária da Inglaterra e disseminada pela internet. Muitos pais, autoridades, e próprios usuários de tal jogo, que aderiram por modismo, desconhecendo o real sentido, só tomaram conhecimento depois de certos fatos divulgados em consequência deste tipo de comportamento.
Um olhar atento às necessidades diárias dos filhos poupará muitas lágrimas no futuro.

Um comentário:

  1. Nely
    Você tem razão... A brutalidade tornou-se algo banal e comum no dia a dia. Ter um olhar atento, muitas das vezes é até recriminado.Os filhos reclamam, os alunos reclamam, os adolescentes e não sabem eles que é esse olhar singular,é esse cuidado que faz toda diferença na nossa apreciação da vida que levamos.
    Eu prefiro ser "chata", mas atenta! Pecar por demasia ainda vale a pena.
    Gosto do que escreves, você está de parabéns!
    Beijos
    Natalicia

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